DÚVIDAS NA PLURALIZAÇÃO DAS SIGLAS
DÚVIDA
CRUEL:
Acrescenta-se “s” quando se escreve o plural de
siglas?
Confira o
que nos informa o site da Academia
Brasileira de Letras quando indagada sobre como é a escrita do plural de siglas como: INSS, AIDS
e se seria correta que as demais siglas deveria apenas acrescentar o ´s´
no final como em “as “OABs”,” os CPFs”.
Esclarecendo que não legisla sobre a questão das
abreviaturas; elas são flutuantes. No caso daquelas que se apresentam no
singular, o usual é acrescentar um s minúsculo no seu
final quando se quer pluralizá-las: CPFs etc. No caso daquelas que já têm o
s no seu final, sugerimos seguir a regra de flexão de número da língua
portuguesa: "Há significantes terminados por s em sílaba átona que
não possuem marca de número, quer no singular quer no plural, pois se mostram
alheios à classe gramatical de número. A pluralidade é marcada pelos
adjuntos (artigo, adjetivo, pronome, numeral): o pires/os pires". Assim,
use "Os INSS", "As AIDS”.
Este site é muito bom para que possamos nos
atualizar em relação à normatividade da língua.
http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home
Veja o que dizem outros autores:
1)
Napoleão Mendes de Almeida aceita que se pluralizem as siglas pelo acréscimo de
um s minúsculo às letras já integrantes delas: CEPs, CICs,
RGs.
2) Para
Arnaldo Niskier, "não há motivos para não marcar o plural das siglas com
um s minúsculo".
5) Regina Toledo Damião e Antonio Henriques também
partilham do mesmo entendimento de que, "com respeito ao plural das
siglas, aceita-se o uso do s (minúsculo) para efeito de pluralização:
PMs, INPMs, MPs".
“Dessa forma, a frase de Ilari ( O
português da gente. São Paulo: Contexto, 2011, p. 151): “a ideia
de que existe um português uniforme é falsa e nos torna incapazes de lidar com
situações que afetam corretamente o uso da língua e seu ensino”, conduz-nos
a uma reflexão sobre algumas questões importantes de nossa língua. Por isso,
temo certas posturas de professores que buscam as ‘certezas’, ‘as verdades’.
Acredito sim, nas discussões abertas sobre as variantes da língua, das
múltiplas possibilidades de comunicação tanto na comunicação oral quanto na
escrita, sob a perspectiva da adequação e da inadequação de situações de uso
dessa língua. Essas riqueza multicultural e linguística não podem ser negadas
ao aluno, para que este saiba transitar e se comunicar nos mais variados
ambientes da sociedade”. (Marcia Sanches)
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