Quando ajudar a criança a escrever



Podemos ajudar a criança a  escrever??
    Quando ela descobre sozinha como podemos intervir para que ela avance no sisitema de escrita
Esta dúvida é muito freqüente para os professores que acreditam que o processo ensino aprendizagem se desenvolve quando o aluno, ou aprendiz é o protagonista e não um mero expectador. Qual o momento de intervir e garantir os avanços dos alunos?
Algumas informações não podem ser negadas.
 Em primeiro lugar: em nosso sistema de escrita há arbitrariedades que não podem ser aprendidas somente através da reflexão.  A presença de um mediador é fundamental. : Por exemplo, a forma como se escreve uma letra ou um número, a escrita da direita para a esquerda, algumas regras ortográficas.
Em segundo lugar, as intervenções podem se constituir no ponto de partida para a construção de novos conhecimentos. Por exemplo: se a criança quer escrever uma palavra e lhe pede para ditar as letras, tente fazer lembrar-se de outras palavras que ele já conhece e que podem servir de referencia, modelo para a escrita da palavra que deseja escrever. Pode ser seu próprio nome, nomes de seus colegas, listas. Esse material tem que ser disponibilizado em todo e qualquer ambiente para que as crianças que ainda não sabem o que a escrita representa, tenham referencia. Ao professor cabe a intervenção: que letra começa a palavra... que letra termina... há na lista dos nomes dos alunos da classe, ou na quadrinha exposta  alguma palavra  que começa igual a da palavra que  você vai escrever?? Letras móveis,alfabeto podem se constituir em excelentes situações de aprendizagem.
Em terceiro lugar:  Há informações que favorecem a reflexão ou confirmar  os conhecimentos que a criança já tenha elaborado.. Por exemplo: se a criança escreve as palavras começadas com a sílaba  ca, utilizando a letra k, à professora cabe a intervenção de verificar se há alguma referencia que a criança possa refletir  que letras diferentes podem ter sons iguais. E o momento de incentivar pesquisa . Outro exemplo, quando a criança pensa que o poema tem que necessariamente apresentar rimas. Proponha-lhe um poema sem rima. Isso poderá fazer com que ela altere ou amplie suias concepções sobre poemas. A professora pode também planejar uma sequencia didática, onde a criança tenha condições de ouvir, analisar, comparar e socializar  as discussões.Circular informações no interior da sala de aula é de fundamental importância. Lembrar que o ser humano não é uma ilha colabora que o dialógo esteja presente  no processo de ensino e aprendizagem.
Não se trata de omitir informações, mas de verificar quais informações são importantes para que, naquele momento, o aluno avance no seu conhecimento.
De nada adianta ditar todas as letras de uma palavra para uma criança que escreve, por exemplo, silabicamente, pois isso não a fará avançar na sua  hipótese de  escrita.  Vale a pena solicitar que  ela fale a palavra em voz  alta, levando-a a refletir sobbre os sons que fazem parte dela. Mas aí vem a pergunta "tá certo professora? "                                                                                                                                                                                                                                                O que vou fazer? Se você perceber o que é o que ela dá  conta nesse momento, não há problema nenhum em dizer que do jeito dela está certo.

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